segunda-feira, agosto 01, 2011

Controle Universal ?


O termo universal é bastante comum hoje em dia. Desde os cientificos e politicamente corretos, se é que podemos dizer assim, tais como Língua Universal, Declaração Universal dos Direitos Humanos, História Universal, ..., carregador universal, conversor universal, tomada universal, etc. Até os mais jornalísticos e de cunho publicitário, como o filme "Soldado Universal", Universal Pictures, Instituto Universal Brasileiro, dentre outros.



No meu entendimento, uma das definições de universal seria: tudo o que é possível agrupar vários conceitos, idéias e/ou funcionalidades, etc de maneira única, concisa e abrangente.
Em termos simples é mais ou menos assim, em todo o universo, aquela "coisa" (objeto, aparelho, termo, idéia, etc) consegue atender o que estamos precisando. É bonito em teoria!

Vale lembrar que esta definição não tirei de um dicionário ou enciclopédia, mas é bem próximo da definição  filosófica que encontrei desta palavra. Tudo bem, eu ia me esquecendo, existe também uma cidade localizada no estado americano de Indiana, chamada Universal.

Já precisou de algum aparelho dito "universal" ?

Um dia destes ganhei uma TV e precisei de um controle remoto. Tive de apelar para um controle universal.
Tentei fazer a TV e o controle Universal conversar. Os dois falavam línguas diferentes. Ainda bem que o controle sabe falar muitas línguas, mas você tem de direcionar o "diálogo" apertando os códigos corretos ou nada de diálogo.

Neste momento me dei conta que existe muita falta de padronização no mundo, e se alguém pedisse um bom exemplo disso, um dos melhores exemplos que eu daria é o da codificação dos controles remotos.

Eu já sabia que a confusão de marcas e suas respectivas codificações era grande, mas me dei conta disto ao ver no manual a lista que "idiomas" que o controle remoto universal se comunica.

Notei que o controle universal precisa conversar no "idioma" Philips, CCE, Panasonic, Bush, JVC, Sanyo, Sony, e tantos outros que cansei de ler a interminável lista do manual de instruções "maior que o próprio aparelho". Ao observar a lista, notei mais um detalhe que poderia passar despercebido ao observador menos atento, o controle universal também precisa saber dos "dialetos" ou "regionalismos", pois como em todo "idioma" vivo, a língua evolui. Somente em uma das marcas contei 15 "dialetos", ou seja, nem mesmo uma marca mantem em teoria sua padronização interna. A cada dia novos modelos de TV vão surgindo e variantes de codificação do mesmo fabricante vão aparecendo.

Como seria bom o dia em que os fabricantes adotassem um protocolo padrão (estilo TCP-IP) ou uma especie de "Esperanto" dos controles remotos.  Quem sabe até usando o bluetooth como meio de transporte dos dados. Assim teríamos a possibilidade de controlar a TV usando o próprio celular.



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