domingo, outubro 05, 2014

Bis Importado ou Nacional?

Ao abrir um pacote de BIS recentemente, notei algo um tanto estranho quanto a origem do produto.
Veja a imagem coletada do pacote. O código de barra 7622300807399 é de origem Suíça e Liechtenstein.
Código de Barra: 7622300807399


Aparentemente até este ponto tudo bem, afinal, um BIS fabricado na Suíça, teoricamente com a mesma qualidade dos famosos chocolates da região, seria ótimo.
O problema é que internamente as embalagens individuais não correspondem a este código de barra. Veja a imagem abaixo:
Origem: Kraft Foods do Brasil Nordeste Ltda.
Cidade: Vitória de Santo Antão / PE

Observe atentamente que a origem descrita da fabricação é do Brasil. De acordo com a descrição do texto, o código do lote precedido por VS é da Kraft Foods do Brasil Nordeste Ltda, da cidade de Vitória de Santo Antão / PE. Para fins de registro, segue a imagem do lote:

Validade: 31 de Janeiro de 2015. Lote: VS 076141132

Dúvidas:
Não sei qual é o efeito desta diferença perante a Receita Federal ou mesmo da Fiscalização Sanitária.
Talvez o efeito seria mais psicológico, como se eu comprasse um produto dito Suíço e levasse no conteúdo um produto Brasileiro. Não que isso seja ruim, mas é ao menos estranho. Como poucos se atentam para este detalhe, o efeito psicológico é quase nulo para a ampla maioria.

Atualização (23/11/2014)
Segundo a própria GS1 "Os Prefixos GS1 não fornecem a identificação do país de origem do produto e sim a identificação da GS1 que atribui a licença a este produto."Portanto, um produto Brasileiro pode apresentar código com início diferente do prefixo estipulado pela Gs1 do Brasil.[1]


[1] (wikipedia, 2014) http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_c%C3%B3digos_de_pa%C3%ADs_GS1
acesso em 23 de Novembro de 2014.


domingo, maio 25, 2014

Mercado Editorial e a Nova Realidade

Hoje (25 de Maio de 2014) recebi um e-mail onde a oferta é apresentada abaixo.
A proposta do IBA Clube é para conhecer o acesso ao leque de revista da editora Abril por 1 mês.

Note que depois deste período existe o pagamento mensal para o leitor ter acesso as várias revistas editadas pelo grupo. Até este ponto a proposta é boa e esta em dia com a nova realidade do mercado de fornecimento de conteúdo.
Observando atentamente a parte final da proposta, aparece a seguinte frase:
"Valor referente ao plano de quatro revistas mensais. Se você adicionar mais títulos ou optar também por revistas semanais ou quinzenais, elas serão cobradas à parte de seu plano. "
Em outras palavras, o plano de R$19,90 esta caminhando para o ideal, mas parece que ainda não segue o modelo atual de serviços da música, que de depois de muito perder, adota o valor aproximado de US$ 6,00  para acesso ilimitado ao catálogo de milhões de títulos com renovação constante. A exemplo do deezer, spotify, rdio, dentre outros este valor varia um pouco dependendo da promoção e condições de uso.
Colocando na ponta dos lápis é mais barato pagar R$19,90 mensais e ter acesso a 4 revistas que comprá-las individualmente. Mas é assim que o mercado pensa? Qual é parcela da população que gasta R$ 238,80 anuais (12 x R$19,90) em  revistas? São boas perguntas para o setor de avaliação de mercado editorial.
Desejo ao IBA sucesso no modelo atual mas concluo que novas mudanças ainda deverão ocorrer.

Conclusão

O mercado de publicações esta passando o que o mercado da música atravessou a pouco tempo atrás. Algumas adaptações ainda terão de ocorrer para cada realidade de mercado, incluindo a do Brasil.


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